As atividades de recuperação da estrutura da Ponte de Pedra já estão em fase final:
Foi
reconstruída a cabeceira derrubada, reforçadas as fundações daquele lado da ponte e unida a parte nova com a antiga.
Destaque para a dificuldade encontrada pela equipe do 3º BECmb para unir, à estrutura danificada, o lado recuperado do arco de
tijolos maciços, que teve uma parte arrancada pela enchente.
Muitos trabalhos de recuperação estrutural nos dois pilares centrais e na outra cabeceira ainda deverão ser feitos, mas esta intervenção somente poderá ser realizada quando o nível do rio estiver consideravelmente baixo.
Estima-se que na entrada do verão isto já será possível:
Uma etapa que
apresenta-se necessária, é a impermeabilização do pavimento superior da ponte. É uma
atividade difícil, visto que o pavimento da pista é feito de pedras irregulares. E assim
deve ser mantido! Ocorre que a
infiltração das chuvas já ocasionou patologias severas num dos arcos, o que nos preocupa
quanto à sua estabilidade. O Grupo de
Recuperação da Ponte de Pedra estuda uma solução técnica para otimizar a
impermeabilização da pista de rolamento da ponte.
Os trabalhos
atuais incluem, também, a recomposição do revestimento de reboco grosso das
partes que tombaram. Isto está sendo feito pelos militares do 3º Batalhão de Engenharia de Combate, comandados
pelo Sargento Vanderlei Rauber e pelo Sargento Rossato:
Nesta próxima
etapa, o Grupo de Recuperação da Ponte de Pedra se dedicará a operacionalizar a
restauração da Ponte de Pedra. Isto é, deixar as paredes, arcos, pilares e os seus detalhes arquitetônicos nas
condições de revestimento originais da época da sua construção.
É uma etapa
que somente será possível porque garantimos a estabilização estrutural da ponte.
Objetivo conquistado pela parceria comunitária que viabilizou o projeto do
nosso Grupo de Voluntários.
Para a
restauração, não teremos que correr contra a ameaça sistemática de enchentes
ameaçadoras. O rio já não é tão perigoso para a Ponte! Então poderemos discutir
soluções técnicas e estéticas com a comunidade, principalmente com os setores ligados à
preservação de edificações de valor histórico, como o COMPAHC.
Um dos nossos
questionamentos é se deixaremos a Ponte de Pedra com o aspecto “velhinho” da
sua idade, ou restauraremos
integralmente seus revestimentos,
restaurando com mais esmero a sua aparência.
O Grupo já
está redigindo um Caderno de Encargos, com a descrição de todas as ações
necessárias para restaurá-la (as quais serão submetidas à discussão e aprovação
pelo COMPAHC). Esta relação nos possibilitará definir os primeiros passos, assim como as decisões
técnicas para a restauração da Ponte de Pedra e, principalmente, o orçamento para este novo
objetivo.
Esta última foto, neste ângulo aberto está arrepiante de linda!
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