domingo, 4 de setembro de 2022

Movimento pela Estação da Ferreira retira madeiramento e telhas do prédio histórico



 

O Movimento pela Restauração da Estação da Ferreira, junto com a Prefeitura Municipal de Cachoeira do Sul, Defesa Civil e 3º Batalhão de Engenharia de Combate, está desde o início desta semana removendo as telhas e madeiras que ofereciam risco de queda aos visitantes e à própria estrutura do prédio histórico.




Um caminhão  Munck do Exército Brasileiro e um grupo de militares (Cabos Paulo Müller e João Vítor Neves da Silva, soldados José Guilherme Koehn e João Luís Macedo) sob a supervisão do Capitão Háteras Freitas, do 3º BECmb, colaboraram de maneira fundamental no trabalho, visto que ele é feito em grande altura.




A  equipe da Defesa Civil (os agentes Raufer da Silva Costa, José Antônio Terra de Oliveira Júnior, Acilon Brum Almansa Carlos e Cristiano da Slva Garcia) é liderada por Edson Roberto das Neves Júnior que também  é responsável pelo isolamento do local.

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente cedeu os funcionários  Cleverson Narciso Rech (que trabalhou no cesto do guindaste articulado), Elci Oliveira de Oliveira e Emerson Gilberto dos Santos Ferreira.

     



A Secretaria Municipal do Interior colaborou com a colocação de pedras no acesso ao lado leste da Estação, para garantir o transito dos caminhões.



A vice-prefeita Angela Schuh destacou duas servidoras para acompanhar a retirada, medição e catalogação do material: a arquiteta urbanista Márcia Heck, a engenheira civil e de segurança do trabalho, Franciela Gehrke e o estagiário Lenin Reis, todos lotados na Secretaria Municipal de Educação.





José Pedro Hentschke Schroeder, advogado e coordenador do Movimento pela Restauração da Estação da Ferreira ao lado do irmão, o voluntário Eduardo Hentschke Schroeder, estão acompanhando o trabalho permanentemente. Eles são filhos do arquiteto Osni Schroeder, falecido em dezembro de 2020, quando era coordenador do mesmo movimento e que assina o projeto de restauro do prédio.

Colaboradores de Osni Schroeder desde a recuperação da Ponte de Pedra, a arquiteta Elizabeth Thomsen e o fotógrafo  Renato Thomsen também são voluntários neste novo restauro.

O técnico em Segurança do Trabalho Dionas Fontoura, da HDCO, também acompanha o trabalho e oferece orientações para prevenção de acidentes.

Integrante da equipe do Estúdio Sarasá (empresa paulista responsável pelo restauro do Château d´Eau e também do prédio da União de Moços Católicos), José Carlos Batista Pereira, o Dedé, esteve em Cachoeira do Sul para dar orientações sobre a remoção das peças sem danos à alvenaria.

Giovani Santos, ex-funcionário da família Schroeder, também participou ativamente da remoção e transporte dos materiais retirados da edificação.

Altemir Lopes, contratado por Eduardo Schroeder, também colaborou nestas tarefas.




Todas as peças estão sendo medidas, fotografadas, catalogadas e armazenadas em local próximo à Estação de Ferreira, onde aguardarão o restauro.



No segundo dia de trabalho, 30 de agosto, um dos obstáculos encontrados pelo grupo foi um enxame de abelhas próximo à chaminé do prédio. Antes de retirar as telhas, foi preciso afugentá-las com fumaça e utilizar roupa especial para garantir a segurança dos profissionais que estavam retirando o material do telhado.





Na manhã de 31 de agosto, o Comandante do 3º BECmb, Tenente Coronel Luís Augusto Alves Leal Ferreira, acompanhado do Capitão Háteras e do Subtenente Guilherme  vistoriou o trabalho realizado no prédio da Estação e aproveitou para conhecer as duas pontes ferroviárias de pedra, existentes nas proximidades e que deverão fazer parte da futura rota turística planejada pelo Movimento pela Restauração da Estação da Ferreira.






Durante a parte da manhã do dia 31, um grupo de alunos do Professor José Alcemar, da Escola Zilah da Gama Mór, visitou a Estação da Ferreira numa atividade de educação patrimonial.



No dia 1º de setembro foram retiradas todas as madeiras do telhado do sobrado e a única esquadria remanescente, no andar superior que estava interditado. Resta agora transportar para o depósito algumas poucas peças de madeira danificadas, trabalho que será realizada na próxima semana.



 
 



Vídeo (12min.)



JORNAL DO POVO - 02 de setembro de 2022