Reproduzimos o texto abaixo:
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Entre os dias 06 e 09 de novembro, uma grande quantidade de pedras, originais da construção da Ponte de Pedra, foi arrancada do seu leito e removida para a montagem de uma barreira que formou uma "piscina" com pouco mais de um metro de profundidade:
O Sgtº Vanderlei Rauber prontificou-se a desmontar a "barragem" e recolocar todas as pedras de volta ao seu lugar. Estas pedras, mesmo soltas no leito do Rio Botucaraí, fazem parte da estrutura e servem como reforço para os arcos de sustentação que não estão alicerçados profundamente e sofrem com a erosão contínua das águas e a força das enchentes:
Outro grave problema que, sistematicamente, também ocorre na área do monumento é a pichação ou graffitti (que parcela menos esclarecida da população entende como "arte"). Esta forma gráfica de agressão física e visual estampada nos muros de proteção da pista de rolamento não é de hoje: A parte antiga, de longa data, vem sofrendo este tipo de vandalismo, com tinta ou com a raspagem em baixo relevo do reboco de revestimento, facilitando a erosão pela chuva e por parasitas vegetais. A parte nova, recentemente reconstruída, foi atacada logo na primeira semana de sua conclusão (como o cimento era firme não foi possível a sua retirada, mas o muro foi marcado com caracteres, pelo atrito de tijolos):
Neste momento histórico que estamos vivenciando, ao unirmos esforços para resgatar um monumento condenado à destruição e ao esquecimento, devemos parar um instante e questionarmos estas atitudes de uma minoria desprovida de discernimento do que é "certo" e do que é "errado".
Alguns confundem "o que é de todos", com "não é de ninguém"...
Os voluntários do Grupo de Recuperação da Ponte de Pedra e o 3ºBECmb estão trabalhando arduamente, desde o início de 2011, para atingirmos o nosso objetivo. Foram meses de obras, reuniões, pesquisas, contatos, campanhas comunitárias, adesões da sociedade e da mídia além de muita vontade de ver este patrimônio restaurado.
A hora é de mais união: A sociedade pode e deve ajudar a conscientizar quem ainda não tem a devida educação histórica, do valor e da importância de zelarmos pelo nosso patrimônio. Se cada um fizer a sua parte, teremos uma Ponte para o Futuro.
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