quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

VISITA À PONTE DE PEDRA

Enchente de 26/12/2015 - Foto de Eduardo Schroeder


                

                   O início da tarde quente e abafada, no dia 12/01/2016, não foi impeditivo para que integrantes do Movimento Pela Recuperação da Ponte de Pedra fossem até a ponte no rio Botucaraí matar a saudade e verificar a sua estabilidade depois de duas enchentes violentas.



              Fizeram parte da visita, a Arquiteta Elizabeth Thomsen, o fotógrafo Renato Thomsen, o Arquiteto Osni Schroeder. Foram também convidados: o Subtenente Vanderlei  Rauber, artífice maior das ações na execução da recuperação da Ponte de Pedra e o Arquiteto Júlio Ramos, de Venâncio Aires/RS, autor do projeto de restauro do Paço Municipal.






IMPRESSÕES

           A expectativa da ida à Ponte de Pedra coincidiu com a primeira visita que um grupo de arquitetos fez ao local em 2010, algum tempo depois que uma das cabeceiras caiu para dentro do rio. Naquele momento a expectativa receosa era do tamanho dos estragos e o que isto significaria para a recuperação da ponte. 


          Nesta terça à tarde, a expectativa era bem menos ansiosa mas assim mesmo preocupada, no sentido de saber quais os prováveis estragos que as últimas grandes enchentes fizeram no monumento histórico.


         Felizmente, a Ponte de Pedra continua firme e forte, resistindo bravamente à fúria das águas do rio Botucaraí, em períodos de enchentes.



JUVENTUDE

           Chamou a atenção a presença considerável de jovens, em dia de semana, acampados no mato nativo, tomando banho no rio e aproveitando a beleza e a tranquilidade do lugar.
           Imagina-se que a afluência de pessoas poderia ser maior se a infraestrutura e a estrada fossem um pouco mais qualificadas.





DANILO CUNHA

         Da ponte, as pedras, o som quedante das águas, os cheiros do mato, invadem de saudade nossos corações pela ausência física do parceiro Engenheiro Danilo Cunha, que cumpriu sua missão e se foi para construir pontes e amizades em outros planos.

         Saudade!





FATOS TRISTES

          Algumas pessoas continuam retirando pedras do conjunto da ponte para a montagem de churrasqueiras improvisadas na mata. Lamentável!

         O mato nativo começa a tomar conta do pavimento da ponte. Identificou-se num local sobre um dos vãos livres, o crescimento de uma árvore figueira do mato, que se continuar no local, será em futuro próximo um elemento de atentado à estrutura da ponte. 

         Nota zero para nós todos, que não tivemos condição de pelo menos manter roçado e limpo de ervas prejudiciais um dos nossos bens culturais mais importantes.


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PARA PENSAR

          A Ponte de Pedra, firme e forte, mostra que tem futuro, ainda que dependa da nossa ação e proteção continuada. 

arq Osni Schroeder



Um comentário:

  1. A Ponte de Pedra é um divisor de águas para aqueles que, como nós, acreditam na importância de preservar nossa história. Linda homenagem ao inesquecível e insubstituível Dr. Danilo Cunha.

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