terça-feira, 19 de novembro de 2013

PONTE DE PEDRA PARA SEMPRE

       Hoje pela manhã, integrantes do Grupo de Recuperação da Ponte de Pedra receberam telefonemas do Sargento Rauber, chefe de obras da recuperação daquele monumento, preocupado pelo fato de ter chovido em torno de 371mm na região da ponte e dos estragos feitos pela enchente em pontes no município de Rio Pardo

 
 
     Como integrante do 3º Batalhão de Engenharia de Combate, o Sgt. Rauber está em missão de reconstruções em vários locais da região de Cachoeira do Sul e Rio Pardo, e conhecedor dos estragos feitos pelas enchentes, contatou para saber como se comportou a Ponte de Pedra com a fúria da natureza.

    Os integrantes do Grupo, Osni Schroeder e Renato Thomsen, deslocaram-se até a Ponte e conferiram de perto sua situação:

 

    A notícia boa é que apesar das marcas deixadas pela enchente, indicando que alcançou níveis nunca atingidos em anos anteriores, a Ponte de Pedra resistiu à força das águas. 
 
 

   O rio Botucaraí ainda está cheio.
   O nível de suas águas deixou marcas na ponte em ponto superior aos seus três arcos. Isto é, a Ponte de Pedra praticamente funcionou, durante um período da enchente, como uma represa no meio de um mar de água doce. E, felizmente resistiu bem! 
   Resistiu muito bem!

   As marcas da água indicam que o nível do rio acima da Ponte de Pedra, no ponto de contato com a ponte, ficou pelo menos 1,50m mais alto do nível abaixo da ponte, criando um desnível de águas revoltas nos pontos mais externos das cabeceiras.
 
 
   Muito provavelmente a ponte, na sua história, nunca sofreu uma ameaça tão forte, como a desta grande enchente. 
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TENSÃO
   Na ida para a ponte, no jipe do Renato, convivíamos com a preocupação sobre a integridade da ponte, considerando os relatos de estragos na região.
   Durante o trajeto, o Arquiteto Osni lembrou da primeira vez que alguns colegas haviam ido à Ponte de Pedra, logo após a noticia do desabamento de uma das suas cabeceiras. A incerteza do que íam encontrar foi a mesma.
   Felizmente, todos se sentiram recompensados pela mobilização comunitária, pela capacidade técnica do 3º BECmb, pelo apoio do Comando Militar do Sul e de todos que colaboraram para a recuperação da ponte.

 Parabéns a todos!
 

UM ALERTA
     Mais do que nunca precisamos sistematizar o processo de verificação das condições estruturais da ponte depois de cada enchente, estabelecendo um rito sumário para agilizar pequenas intervenções de recuperação estrutural.

Isto é urgente!
 

   Durante esta enchente, esteve presente a preocupação do Sargento Vanderlei Rauber, da Arq. Elizabeth Thomsen e a disposição de cidadãos da comunidade cachoeirense, movidos exclusivamente pela obrigação da sua consciência. 

  Com urgência precisamos achar uma saída sistemática para garantir a estabilidade da nossa Ponte de Pedra. Preliminarmente, entendemos que esta sistematização tem que ter participação obrigatória do Município e a participação bem vinda do 3º Batalhão de Engenharia de Combate.
 
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