A primeira constatação é de que a escada de madeira, construída pela equipe do 3º Batalhão de Engenharia de Combate, não resistiu à forte enxurrada e acabou sendo levada pelas águas até encalhar na ilha abaixo da Ponte de Pedra:
Este é o único novo dano aparente, ocasionado pelas fortes chuvas da semana passada (precedidas de uma seca histórica) e da violência das águas do Rio Botucaraí, que agora está voltando ao seu leito normal (no começo desta semana, a estrada de acesso estava alagada por aproximadamente 300 metros, a partir do início da Ponte de Pedra).
As marcas desta última cheia estão gravadas na lateral do muro recuperado. É possível visualizar duas linhas horizontais marrons, em diferentes níveis, onde a água ficou mais tempo represada:
A estrutura resiste às intempéries. A parte recuperada foi analisada e aprovada - o trabalho executado está cumprindo a sua função e assim deve continuar por muito tempo:
Ainda há serviço por fazer. As infiltrações na pista superior devem ser sanadas com certa urgência, pois estão comprometendo a integridade dos 3 arcos. São visíveis várias fissuras na parte interna superior dos arcos, inclusive com o crescimento de vegetação invasiva:
Também são necessários ajustes corretivos, nas laterais externas, não com fim estético - mas sim para estancar o processo de erosão da argamassa e evitar a proliferação de vegetais:
Nos próximos dias, os integrantes do Grupo de Recuperação da Ponte de Pedra farão depoimentos técnicos, com suas visões do estado em que se encontra o monumento e do que ainda deve ser feito para a sua preservação.
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